A disfunção erétil (DE) é um problema que, além de afetar a vida sexual, pode impactar negativamente a autoestima e os relacionamentos conjugais. Por isso, ao perceber seus primeiros sintomas, é indispensável começar um resolver adequado. A seguir, você pode entender mais sobre o assunto, os sinais de alerta, os fatores de risco e muito mais.
Como resolver disfunção erétil?
Agora que você já sabe quais são as possíveis causas da disfunção, seus sintomas e como é feito o diagnóstico, chegou a hora de aprender mais sobre as opções de tratamento, que podem incluir:
- Tratamento da causa primária;
- Mudanças no estilo de vida;
- Acompanhamento psicológico;
- Reposição de testosterona;
- Medicamentos orais e injetáveis, entre outros.
A seguir, entenda cada um com mais detalhes.
Tratamento da causa primária
Se a DE estiver relacionada a uma condição, o seu tratamento começa com o tratamento da causa primária.
Por exemplo: se você está com colesterol alto e isso está prejudicando seu desempenho sexual, é preciso controlar o colesterol primeiro. Outro cenário é o da diabetes, que demanda o controle da doença para melhorar a ereção.
Também há casos em que a impotência é um efeito colateral de medicações. Nesses quadros, o seu médico pode interromper ou mudar o remédio para resolver o problema.
Mudanças no estilo de vida
Diversos fatores podem favorecer o desenvolvimento da impotência, como excesso de peso, consumo excessivo de álcool, tabagismo, entre outros.
Logo, o tratamento também consiste em abandonar esses hábitos para perceber melhora no desempenho sexual.
Ou seja: se você está com sobrepeso, precisa melhorar a alimentação, fazer um acompanhamento nutricional e praticar atividade física para chegar ao seu peso ideal.
Já se você tem o hábito de fumar e consumir bebidas alcoólicas, vai precisar parar com ambos os comportamentos se quiser melhorar a função erétil.
Acompanhamento psicológico
Ainda que a sua disfunção não tenha origem psicológica, o fato de não conseguir manter relações sexuais como você deseja pode impactar o seu emocional. Por isso, a abordagem terapêutica costuma ser bastante recomendada.
Em alguns casos, o acompanhamento psicológico pode ser feito com o casal para melhorar conflitos que estejam interferindo na vida sexual.
Reposição de testosterona
Se o exame durante o diagnóstico mostrar uma baixa na testosterona, o tratamento também pode envolver a reposição do hormônio.
Afinal, estamos falando do principal hormônio sexual masculino que está diretamente relacionado a uma vida sexual saudável.
Por isso, a reposição pode ser recomendada, sempre com a orientação e acompanhamento médico.
Medicamentos orais e injetáveis
Em muitos casos, os medicamentos para disfunção erétil podem ser receitados.
Normalmente, a primeira opção é o medicamento oral. Caso não apresente o resultado esperado, o médico pode receitar remédios injetáveis que são aplicados diretamente no pênis.
Em ambos os casos, os medicamentos são usados antes do sexo, ajudando a alcançar a ereção e mantê-la tempo suficiente para ter uma boa relação sexual.
Outros tratamentos
Além dessas abordagens, em casos muito graves de DE, o médico pode recomendar procedimentos cirúrgicos ou o uso de equipamentos mecânicos, como o anel de constrição.
Nesse caso, assim que a ereção acontece, o homem deve colocar um anal elástico em torno da base do pênis para manter o sangue acumulado e garantir a firmeza da ereção.
Já nos casos em que o homem não consegue nem mesmo desenvolver uma ereção, um dispositivo a vácuo pode ajudar a estimular o pênis manualmente, bombeando o órgão para que o sangue se direcione para lá. Depois que estiver rígido, o anel é colocado.